A felicidade não é sorriso nem gargalhada. A felicidade é outra coisa, menos audível, mais interna que externa. A felicidade habita, serena, no fundo dos olhos, na superfície da alma, no sangue dos sonhos. Felicidade é o silêncio cheio de vida, o segredo do vento, a delícia das mãos dadas. É viver sem dever, mas por querer, com prazer de quem bebe com sede e descansa nas sombras das árvores. Felicidade é a paz dos rios e do mar em mês de junho; é chegar a casa e sentir o calor de quem nos espera, de velas acesas e casa arejada com flores na mesa.
Felicidade é dizer não. É respirar livremente, o mais livre que os pulmões conseguirem, Em casa, no jardim, na varanda, na praia, na serra, de mãos amarradas a quem amamos. É fazer caminho com quatro pés e dois corações. Felicidade é água limpa e fresca, rio corrido, mar leve, areia fina, mãos abertas, corpo descansado, cabeça limpa. Felicidade é um livro lido com tempo, uma canção ouvida as vezes sem fim, é acordar noite escura e abrir a janela para a lua entrar.
Felicidade é sermos fieis a nós, essencialmente a nós, para podermos cumprir a responsabilidade de se ser feliz com os poucos que sempre amaremos.
Até já
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