Os dias passam e as casas ficam. As casas, as árvores, os rios e o mar. São os permanentes. O resto das coisas da vida vão com o tempo. Aos 45 anos pergunto-me sobre o que me fica... na verdade sinto que resiste o mais simples, autêntico, frontal, cru e despido de papeis.
Já vos aconteceu? Precisarem de sentir a areia nos pés, a terra nas mãos, o musgo nos dedos, o vento no pescoço, a água na pele? Ou de vazarem os armários da casa, tirarem a tralha das prateleiras, das gavetas, da alma? Vazar como vaza a maré. Ou tomar banho no mar, nu, nu, mil vezes nu, até que a nudez chegue aos ossos?
No CAOS será sempre o simples e o despido que vencerão, até no cérebro das coisas da vida, acreditem.
Até já
Sem comentários:
Enviar um comentário