O meu Manel vai deixar de dizer bom dia a Portugal. Para mim, como cidadão, profissional de televisão e amigo, esta despedida marca uma era. Mais de 25 anos a acompanhar o despertar de um país, a desembrulhar entrevistas, emoções, surpresas, sorrisos e lágrimas, tradições e memória. O Manel é um apresentador com a lembrança do tempo, a delicadeza da dedicação, a preparação de cada conversa como se fosse a primeira.
Receber tantas manhãs um programa dirigido pela batuta deste homem, merece-nos um Obrigado. Um gigante obrigado. No seminário eu fugia para espreitar a Praça da alegria. Gostava do jeito como o Manel arrumava as palavras, com ironia, e um linguarejar tão criativo. Depois, trabalhei ao seu lado, 2 anos. Já a vida nos havia ligado. Ver o Manel fazer televisão, é assistir ao ensaio dos melhores espetáculos do mundo. Tudo é um detalhe importante. Da roupa à pergunta.
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