Saí cedo de casa. Deixei o ser à mesa. O sol entrava desleixado pela janela. O ser ficou sentado. Ficou bem.
Saí leve de mim. Percorri caminhos verdes, azuis e limpos. Essencialmente limpos. Da vida só quero o que me baste, aos olhos e ao coração. Regressei a casa. O ser estava à janela. Porque era meu, partilhei o que recebi do caminho. Achamo-nos mais inteiros, um do outro.
Até amanhã.
Quarentena abril 2020
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