Alentejo.2018.HR
Ora viva
Uma porta é um inegável banquete de possibilidades. Uma porta no telhado coloca-nos ainda mais perto dos lugares altos e possíveis.
Tenho um fascínio por as fotografar. Portas e janelas. Imaginar quem vive nelas. Nas casas que mais não são que gente vestida de cal e sítios permanentes.
O primeiro poema que escrevi foi sobre uma janela. Um entendedor metido no seu conhecimento achou-o mediano e sem tema. Nunca mais parei de escrever. Nunca mais parou o meu fascínio pelas geometrias que se desenham nas casas, que deixam ver a forma da luz, mas que podiam bem se desenhar nos nossos corpos.
Até já.
HR
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