O tempo que faz lá fora nunca é o
tempo que faz dentro de mim. Falo de meteorologia. Gosto do tempo todo. A chuva
embala-me o corpo, apetece-me quente. O calor amolece-me a alma, desejo as
árvores e a sua sombra. O vento acorda-me os músculos, espevita-me por dentro.
O nevoeiro adormece-me os sentidos. A trovoada acorda-me os olhos. Gosto da luz
do outono, das manhãs de primavera, das noites de verão, da morrinha do
inverno.
Do frio na pele e chegar a um sítio quente. Gosto
muito da minha vida cá por dentro, e acho que ela fica agradada com qualquer
tempo que faça cá fora. Isto é bom. Nunca estou sentado no constante do mesmo
tempo. O meu corpo, o meu dentro, surpreende-se sempre com cada estado de tempo…e
a monotonia morre entediada. Sempre gostei das coisas de dentro para fora. Parecem-me
sempre mais resolvidas. Neste movimento, quando o meu dentro se confronta com o
tempo cá de fora, a surpresa e o agrado são sempre constantes. Experimentem!
abraço
Hélder
2 comentários:
Como sempre Hélder uma vez mais um belo apontamento tanto sobre a meteorologia como e acima de tudo o que te vai na alma, o teu sentir ! Parabéns.
Um forte abraço bom Amigo
palavras leves como o tempo às vezes. :D
Enviar um comentário