Ora viva
Ao longo dos últimos meses tenho
entrevistado jovens. Quero saber o que andam a fazer e o que lhes diz a palavra
futuro. De empregados a desempregados, voluntários a empresários. Todos cabem
nestas minhas duas perguntas. A par das respostas vou conhecendo as suas vidas,
os seus projetos, por vezes avivando-lhes a memória sobre o que queriam ser
quando ainda eram mais jovens. Já entrevistei perto de 40. São inspiradores.
Gente que se faz ao mundo porque a vida não admite que seja ao contrário.
Apesar do desavesso deste sítio onde vivemos e morreremos, encontro uma
juventude esperançosa, otimista nos seus objetivos, adotaram o lema: eu sou o
primeiro a acreditar em mim. Já se emocionaram comigo, já me emocionei com
eles. Só quero saber como estão. Sem pressas. Esta televisão que faço não
contempla a correria. É para ouvir e partilhar com o espectador o sumo destas
conversas. São nutrientes para a alma, pelo menos para a minha tem sido. Temos
um futuro de gente que acredita e está disponível. Tantas vezes isso, isto, é
tudo.
até amanhã
hélder