A saudade. Sabemos ser de difícil tradução. E como se traduz a saudade para dentro de nós? Como a explicamos à nossa alma, ao nosso sangue, ao nosso coração, aos nossos sentimentos?
O que é que faço com a saudade? Não a que um dia pode ter uma volta, mas com aquela cujo destinatário não volta mais? Eternamente nunca mais? Há um guia de boas práticas? Um dicionário que a traduza e simplifique o conceito? Um livro de estilo? Qualquer coisa mais simples que a saudade. Essa espécie de outono que nunca mais termina....
Será maldita? Será abençoada porque não alimenta o esquecimento? Será egoísta? Será que sabe que eu a sinto, e não a chamei?!
até amanhã
hélder