Ora Viva
Andar à deriva....é... às vezes andamos entre a chuva e o vento, as passadeiras cheias de gente e os museus vazios...andamos entre cafés e corredores, livros deixados a meio e roupa que não gostamos. Sítios que não nos apetece e conversas que nos aborrecem. Já lá nos dizia o Variações: estar onde não se está, ir onde não se quer ir.... À deriva...perdidos de nós, afinal de contas somos espaçosos por dentro e por vezes por fora....
O bom da questão é que sabe bem encontrar o norte e renovar sentidos, uma reconversão, eu acredito em 2as, terceiras e quartas oportunidades....acredito na mudança, nos novos caminhos que queremos e ponto.
Ando à deriva....mas vou encontrar a saída por um portão que dê para um jardim virado para o mar.
Até já
Hélder
Um sítio onde se encontram palavras que encontraram outros sítios, pessoas e histórias.
quinta-feira, dezembro 15, 2011
terça-feira, outubro 25, 2011
FAÇO OU NÃO FAÇO?
Ora Viva
O que vou fazer para lutar contra a ditadura da crise?
É claro que é uma ditadura. Repare, por mais que proteste ninguém o ouve? Por mais que não concorde, ninguém lhe dará razão? E para que conta a sua opinião ou impossibilidades quanto a cortes e recortes no seu salário?
Posto isto o que fazer?
E a quantidade de gente que fala e "refala" do tema com soluções e oposições? E procura-se o culpado? E... "ai Jesus" as pessoas, ou os números? E a "aflição" dos políticos? A oposição a querer fazer boa figura a opor-se.... e o governo a querer sempre o inevitavelmente melhor para Portugal.... e a opor-se à oposição!!!
Gostava de experimentar uma política onde não houvesse ordenados, cargos ou encargos!?! Será que haveria tantos interessados em defender o bem comum? Hmmmmm
E o que faço? Deito-me com a crise, e passo uma boa noite de sono com ela... ou uma boa noite de sexo? Sexo com a crise?Hmmmmmmm é melhor não.
Acho que vou trabalhar...hoje. Amanhã se verá!
Até já.
O que vou fazer para lutar contra a ditadura da crise?
É claro que é uma ditadura. Repare, por mais que proteste ninguém o ouve? Por mais que não concorde, ninguém lhe dará razão? E para que conta a sua opinião ou impossibilidades quanto a cortes e recortes no seu salário?
Posto isto o que fazer?
E a quantidade de gente que fala e "refala" do tema com soluções e oposições? E procura-se o culpado? E... "ai Jesus" as pessoas, ou os números? E a "aflição" dos políticos? A oposição a querer fazer boa figura a opor-se.... e o governo a querer sempre o inevitavelmente melhor para Portugal.... e a opor-se à oposição!!!
Gostava de experimentar uma política onde não houvesse ordenados, cargos ou encargos!?! Será que haveria tantos interessados em defender o bem comum? Hmmmmm
E o que faço? Deito-me com a crise, e passo uma boa noite de sono com ela... ou uma boa noite de sexo? Sexo com a crise?Hmmmmmmm é melhor não.
Acho que vou trabalhar...hoje. Amanhã se verá!
Até já.
terça-feira, setembro 20, 2011
Espero por ti
Ora Viva
OBRIGADO. Sabe bem ler quem passa e fica.
Deixei-te chegar. Não tinha outro remédio. Até o jardim já esperava por ti. As nuvens pareciam reunir-se para determinar o teu tempo. Tempo. O tempo que faz, o tempo que se tem, o novo tempo que chega. Eu não te chamei. Tu não precisas que te chame, eu sei. Não és um filho que se chama para a mesa. És o OUTONO. Não és triste. És o preparativo do banquete do Inverno. Chuva, cobertores, conversas à lareira, ou enrolados na manta velha, compotas e neve, folhas secas e chá quente com fumo de espero por ti.
E recomeçar. Recomeça-se sempre qualquer coisa no início de cada estação. Ou acaba-se. Há uma regra que diz que o fim de qualquer coisa é o pincípio de outra? Acho que sim...acho que não me apetece saber. Acaba o Verão, começa o Outono. Vem o Inverno. Regresso ao tudo que a minha vida tinha antes de Junho, ou Julho, ou antes da Primavera.
Aqui estou. Não pronto para ti, mas à espera que chegues. Mesmo sem te chamar. Anuncias-te e recebo-te, um pouco amuado. Apetecia-me esperar mais um pouco por ti. Entre uma e outra folha caduca do velho plátano da minha rua.
Até já.
Hélder
OBRIGADO. Sabe bem ler quem passa e fica.
Deixei-te chegar. Não tinha outro remédio. Até o jardim já esperava por ti. As nuvens pareciam reunir-se para determinar o teu tempo. Tempo. O tempo que faz, o tempo que se tem, o novo tempo que chega. Eu não te chamei. Tu não precisas que te chame, eu sei. Não és um filho que se chama para a mesa. És o OUTONO. Não és triste. És o preparativo do banquete do Inverno. Chuva, cobertores, conversas à lareira, ou enrolados na manta velha, compotas e neve, folhas secas e chá quente com fumo de espero por ti.
E recomeçar. Recomeça-se sempre qualquer coisa no início de cada estação. Ou acaba-se. Há uma regra que diz que o fim de qualquer coisa é o pincípio de outra? Acho que sim...acho que não me apetece saber. Acaba o Verão, começa o Outono. Vem o Inverno. Regresso ao tudo que a minha vida tinha antes de Junho, ou Julho, ou antes da Primavera.
Aqui estou. Não pronto para ti, mas à espera que chegues. Mesmo sem te chamar. Anuncias-te e recebo-te, um pouco amuado. Apetecia-me esperar mais um pouco por ti. Entre uma e outra folha caduca do velho plátano da minha rua.
Até já.
Hélder
segunda-feira, agosto 29, 2011
O meu bloggue
Ora Viva
Obrigado pleos comentários. Quando criei este blogue, senti necessidade de partilhar histórias, pensamentos, e raras opiniões ( já há quem opine taanto, certo?).
Recebo bastantes visitas e comentários...o que me motiva; modero os comentários e raros são os que não publico, muito raros mesmo!
Um dos comentários...que está publicado, o comentador, que não assina, chama-me de PIDE por moderar os comentários e por castrar uma certa liberdade...
Lamento que não encontrem aqui um local de total liberdade ou libertinagem (coisas diferentes) para escreverem o que vos apetece. Sugiro que procurem outras páginas ou criem os próprios blogues. Nem sempre a democracia funciona bem...
Até já
Hélder
Obrigado pleos comentários. Quando criei este blogue, senti necessidade de partilhar histórias, pensamentos, e raras opiniões ( já há quem opine taanto, certo?).
Recebo bastantes visitas e comentários...o que me motiva; modero os comentários e raros são os que não publico, muito raros mesmo!
Um dos comentários...que está publicado, o comentador, que não assina, chama-me de PIDE por moderar os comentários e por castrar uma certa liberdade...
Lamento que não encontrem aqui um local de total liberdade ou libertinagem (coisas diferentes) para escreverem o que vos apetece. Sugiro que procurem outras páginas ou criem os próprios blogues. Nem sempre a democracia funciona bem...
Até já
Hélder
segunda-feira, agosto 15, 2011
VERÃO
Ora Viva
MUITO obrigado pelos comentário e por quem me pede novas escritas.
O Verão inspira.
Enquanto descia a rua de paralelos antigos, que me lembravam sítios de sorrisos generosos e roupa branca virada para o sol, sentia no rosto a magia da luz. A luz abre-nos a pele às vontades claras do principio.
Na rua havia um aroma a mar, a peixe e a alecrim acabado de regar. Que festa fazem as flores com a água fresca, que festa fazem os homens com novos sonhos desenhados.
O Verão anunciava-se em cada casa branca, com janelas a convidar o sol, com escadas a pedir o descanso de uma tarde solenemente luminosa.
Até breve
hélder
MUITO obrigado pelos comentário e por quem me pede novas escritas.
O Verão inspira.
Enquanto descia a rua de paralelos antigos, que me lembravam sítios de sorrisos generosos e roupa branca virada para o sol, sentia no rosto a magia da luz. A luz abre-nos a pele às vontades claras do principio.
Na rua havia um aroma a mar, a peixe e a alecrim acabado de regar. Que festa fazem as flores com a água fresca, que festa fazem os homens com novos sonhos desenhados.
O Verão anunciava-se em cada casa branca, com janelas a convidar o sol, com escadas a pedir o descanso de uma tarde solenemente luminosa.
Até breve
hélder
terça-feira, julho 19, 2011
PERDER
Ora Viva
Como é a vossa capacidade de perder?! Deixar ir? Abrir mãos, braços, carne e peito?
Olho para a vida, por cima das nuvens. Procuro as raízes das árvores no céu e as copas verdes plantadas no chão. Inverto tudo para evitar deixar partir. Perder.
Perder nunca será ganhar. De que me vale a experiência que fica, a experiência da dor, o tempo que sara, a maturidade que se adivinha. A verdade é que perdi, vou perder, poderei perder. E agora o que fica? Como fico? Será que há lugares que se voltam a ocupar?
Aguardo-vos
Hélder
Como é a vossa capacidade de perder?! Deixar ir? Abrir mãos, braços, carne e peito?
Olho para a vida, por cima das nuvens. Procuro as raízes das árvores no céu e as copas verdes plantadas no chão. Inverto tudo para evitar deixar partir. Perder.
Perder nunca será ganhar. De que me vale a experiência que fica, a experiência da dor, o tempo que sara, a maturidade que se adivinha. A verdade é que perdi, vou perder, poderei perder. E agora o que fica? Como fico? Será que há lugares que se voltam a ocupar?
Aguardo-vos
Hélder
terça-feira, junho 28, 2011
O QUE TE AGARRA À VIDA?
Ora Viva
Diz-me o que te agarra à vida?
Será o amor da tua vida, que acreditas sempre que será amanhã que o verás olhos nos olhos? Ou o amor que já tens em casa de mesa posta e coração aberto para aquecer? Ou o emprego que te esfola a pele e te faz acreditar que um dia serás promovido? Ou melhor...será que tens tudo, mas te sentes vazio por dentro, até fazer eco, e acreditas que será amanhã que descobrirás o que te vai encher o corpo do teu corpo?
Diz-me que ganas te fazem viver? Tive um amigo que dizia que lhe bastava encher os pulmões de ar, no cimo de uma montanha verde. Morreu aos 33 anos, e não sei se alguma vez conseguiu o ar que lhe chegasse.
Será que é a luta pela saúde que já não tens, mas só queres mais um dia para voltares a acreditar que até vais viver?
Serão os sonhos, que até poderão ser malditos se nunca se realizarem?
O que te agarra à vida? Deus ou deus? Será que é o que tem que ser e ponto final.?
Diz-me o que te movimenta o sangue, as entranhas, a saliva, os músculos, a incontrolável alma?
Diz-me o que te move? E quando o que te move já não tem mais energia para te mover? O que te fará mover depois?
Diz-me o que te agarra à vida, ou então o que pode fazer com que a vida se agarre a ti.
Diz-me o que te agarra à vida?
Será o amor da tua vida, que acreditas sempre que será amanhã que o verás olhos nos olhos? Ou o amor que já tens em casa de mesa posta e coração aberto para aquecer? Ou o emprego que te esfola a pele e te faz acreditar que um dia serás promovido? Ou melhor...será que tens tudo, mas te sentes vazio por dentro, até fazer eco, e acreditas que será amanhã que descobrirás o que te vai encher o corpo do teu corpo?
Diz-me que ganas te fazem viver? Tive um amigo que dizia que lhe bastava encher os pulmões de ar, no cimo de uma montanha verde. Morreu aos 33 anos, e não sei se alguma vez conseguiu o ar que lhe chegasse.
Será que é a luta pela saúde que já não tens, mas só queres mais um dia para voltares a acreditar que até vais viver?
Serão os sonhos, que até poderão ser malditos se nunca se realizarem?
O que te agarra à vida? Deus ou deus? Será que é o que tem que ser e ponto final.?
Diz-me o que te movimenta o sangue, as entranhas, a saliva, os músculos, a incontrolável alma?
Diz-me o que te move? E quando o que te move já não tem mais energia para te mover? O que te fará mover depois?
Diz-me o que te agarra à vida, ou então o que pode fazer com que a vida se agarre a ti.
sábado, abril 30, 2011
roubaram o meu telemovel
Hoje roubaram o meu telemovel na feira do alvarinho, melgaço. Sinto-me invadido.
Bolas
Bolas
domingo, abril 03, 2011
Contra os canhões....
Ora Viva
Neste dias apertados que assombram o país, apercebi-me de muito e tanto.
1- Temos muitos treinadores de bancada
2- Temos políticos que acusam e escondem a mão, onde a consciência nacional é sempre o outro que não a tem e não o próprio
3- Quando todos acusam todos, poucos dizem: tenho que trabalhar mais e melhor!
4- Acreditamos pouco em Porugal
Eu acredito que vamos sair desta, mas precisamos de uma consciência colectiva, humilde, empreendedora, mais de obra e menos verbal!
Tenho dito
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
TER COMPANHIA
Ora Viva
Ter companhia. Companhia de quem amamos, de quem vamos amar, de quem nos surpreende. Ter companhia, nas lágrimas e nos sorrisos de fazer doer a barriga de tanto rir!
Companhia nos jantares deliciosos e naqueles que correm menos bem! Companhia nas compras, no café, ou na beira do mar.
Companhia. Viver acompanhado. Cultivar a companhia e deixar-se beber pela maravilha de mesmo sozinho nos podermos sentir acompanhados!
OBRIGADO ÀS COMPANHIAS DA MINHA VIDA!
Ter companhia. Companhia de quem amamos, de quem vamos amar, de quem nos surpreende. Ter companhia, nas lágrimas e nos sorrisos de fazer doer a barriga de tanto rir!
Companhia nos jantares deliciosos e naqueles que correm menos bem! Companhia nas compras, no café, ou na beira do mar.
Companhia. Viver acompanhado. Cultivar a companhia e deixar-se beber pela maravilha de mesmo sozinho nos podermos sentir acompanhados!
OBRIGADO ÀS COMPANHIAS DA MINHA VIDA!
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amigos e outras histórias,
companhia,
SOLIDÃO
quinta-feira, janeiro 06, 2011
A ESMOLA DA VELHICE
ORA VIVA
A D. Maria tem mais de 75 anos, cabelos brancos neve, olhos azuis mar, um sorriso encantador, um lenço com flores pequeninas amarrado à cabeça, um avental de chita antiga, e a educação de antigamente.
Apetece ter a D. Maria como avó, sentar-se no quente da lareira e ouvir as histórias de uma vida com HISTÓRIA, onde a humildade do olhar transparece um coração também lavrado pelas agruras da vida.
E ficamos a olhar para o imenso e solene azul dos olhos da D. Maria, uma mulher que deu ao país 75 anos da sua história, sem campanhas, entrevistas, escandalos, roubos, insultos, vernizes, tratados ou outros sérios acontecimentos.
Uma vida serena de quem, possivelmente, trabalhou de sol a sol, na terra de cada dia, e cujo trabalho grande parte de nós acha que não nos deu nada. Será mesmo assim?
A D. Maria do lenço florido pede esmolas no meio da avenida da Boavista, Porto.
Abraços
BOM ANO
A D. Maria tem mais de 75 anos, cabelos brancos neve, olhos azuis mar, um sorriso encantador, um lenço com flores pequeninas amarrado à cabeça, um avental de chita antiga, e a educação de antigamente.
Apetece ter a D. Maria como avó, sentar-se no quente da lareira e ouvir as histórias de uma vida com HISTÓRIA, onde a humildade do olhar transparece um coração também lavrado pelas agruras da vida.
E ficamos a olhar para o imenso e solene azul dos olhos da D. Maria, uma mulher que deu ao país 75 anos da sua história, sem campanhas, entrevistas, escandalos, roubos, insultos, vernizes, tratados ou outros sérios acontecimentos.
Uma vida serena de quem, possivelmente, trabalhou de sol a sol, na terra de cada dia, e cujo trabalho grande parte de nós acha que não nos deu nada. Será mesmo assim?
A D. Maria do lenço florido pede esmolas no meio da avenida da Boavista, Porto.
Abraços
BOM ANO
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