Olá...obrigado pelas mensagens!!!!!!
E cá está o Verão. Tenho estado a fazer a Praça da Alegria em estúdio, o que me tem propiciado (entre muitas outras coisas, claro) o convivio com a avó! Nunca conheci os meus avós, portanto nunca me deram os biscoitos, o lanche da avó, e aquele colo que tem a força de uma vida com história.
Eu gosto das avós, dessa figura encantadora, que nos remete para os óculos na ponta do nariz, para a experiência, a sabedoria que o tempo dá, e para os novos avós, os da net, das viagens, do segundo emprego...da determinação e da serenidade do saber esperar!
Por isso irrita-me a negligência para com estes jovens com história. Não vimos deles e não caminhamos para ser como eles? Não é esta vida uma espécie de ciclo?
Há dias conheci a avó Candida, doce senhora de 90 anos, com a vida cheia nos olhos e a justiça no coração. Mulher de armas nobres, como se a vida lhe fosse filha. Tomei-a quase como a minha avó. A que não tive e que cada vez mais me convenço que precisei de ter.
Até já. Bom Verão