sexta-feira, março 30, 2007

liberdade

Liberdade sem juízo é pólvora em mãos de menino. Este é um provérbio popular que me deixou parado a olhar para a janela, e hoje está a chover, sabemos bem o quanto a chuva nos faz pensar. Já pensaram na exigência do ser-se livre? A responsabilidade, a boa dose, o medo de pisar o risco, a confusão com libertinagem, as fronteiras, a necessidade constante...
Confesso-vos que, às vezes, me sinto livre, é verdade que nem sempre o mundo me deixa, e ainda não estou maduro para usufruir daquela liberdade interior que nos faz sentir crianças em baloiços de vento...mas depois vem o risco da pólvora em más mãos.....
Quando me sinto livre, parece que o mundo suspira com a minha felicidade, com a minha capacidade de ser festa. Sinto-me sem peso, sem tempo, e tudo me parece tão relativo, tão infinitamente relativo. E há vezes em que este estado de vida incomoda alguns outros seres que deveriam procurar a sua liberdade em vez de roubar o sentido da dos outros, parecem pólvora!
Vamos ser liberdade? Na medida certa? Na vontade própria?

7 comentários:

Inês disse...

eu quero a Vida sempre cheia de "baloiços de vento"...***

:)

Anónimo disse...

Sei que não é fácil mas sei que és capaz...capaz o suficiente para não deixares que te roubem o sentido do que quer que seja...

Xi

Quita disse...

Liberdade sem juízo pode saber bem!! Desde que consigamos arcar com as consequências dela, claro, isso... sem precisar atrapalhar a liberdade dos outros também né?!
=]

Anónimo disse...

ser livre é sermos iguais a nós próprios... seguirmos os nossos sonhos, chorar, rir, cantar, escrever, amar, abraçar, sem pensar no que é que os outros vão dizer... temos de ser respeitados, mas, para isso temos de nos fazer respeitar respeitando os outros.

Continua a escrever... não desistas...

beijo

Anónimo disse...

Vamos ser liberdade na vontade própria, mas sempre na medida certa...

beijinhos e viva a liberdade!!

vai escrevendo...

Anónimo disse...

Já reparou que está a entrar no caminho de um certo narcisismo e um grande EU sempre à frente de tudo, embora tudo isto muito bem camuflado com rasgos de juventude generosa que quer dar tudo o que sabe ,mas sempre mostrando-se em 1º plano ? Onde pára a simplicidade natural que era o que o tornava diferente e...melhor ?

Anónimo disse...

por vezes quer-se alcançar a "liberdade", procurando satisfazer curiosidades, acaba-se por ir por caminhos errantes e destrutivos. Mas pronto é a errar que se aprende e se dá o valor ás coisas e/ou pessoas.

Um grande abraço,
Abílio